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Cesta Básica de Salvador tem elevação de 2,48%, informa a SEI

Cesta Básica de Salvador tem elevação de 2,48%, informa a SEI

A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 2.785 cotações de preços realizadas em 95 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 564,62 no mês de novembro de 2024. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma elevação de 2,48% – aumento de R$ 13,68 em relação a outubro, em termos nominais.

Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 17 registraram alta nos preços, a saber: tomate (16,71%), óleo de soja (12,75%), carne de primeira (8,23%), carne de sertão (8,07%), carne de segunda (7,61%), linguiça calabresa (6,80%), cenoura (5,41%), maçã (4,38%), ovos de galinha (4,28%), pão francês (4,07%), manteiga (2,58%), leite (2,57%), café moído (2,04%), arroz (1,54%), flocão de milho (1,12%), batata inglesa (0,99%) e o frango (0,43%). Enquanto 8 produtos apresentaram redução: cebola (-13,19%), banana-prata (-9,92%), queijo prato (-4,92%), açúcar cristal (-3,43%), farinha de mandioca (-0,94%), macarrão (-0,64%), feijão (-0,16%), e o queijo muçarela (-0,15%).

Segundo o analista Denilson Lima, “o comportamento da oferta e da demanda, a alta do dólar, bem como questões climáticas e o período de safra de alguns produtos foram variáveis determinantes para o aumento do custo da Cesta Básica de Salvador em novembro de 2024. O preço do tomate, por exemplo, apresentou aumento significativo devido ao fim da safra em estados do Sudeste, como São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, as chuvas que atingiram São Paulo, segundo maior produtor brasileiro, prejudicaram o fruto”.

Entre os 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou alta de 4,99% e foi responsável por 32,74% do valor da referida cesta. Por sua vez, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga e queijos – aumentou 1,95% e foi responsável por 35,87% do valor da cesta no mês de novembro de 2024.

O tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter a cesta básica foi de 95 horas e 05 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,23% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.306,10 – descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.

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