A Secretaria Municipal de Educação (Smed) iniciou, nesta semana, os encontros do grupo terapêutico "Mulheres", dedicado exclusivamente às trabalhadoras da rede municipal de ensino de Salvador. A iniciativa, que foca na saúde mental, oferece um espaço de acolhimento e troca, onde as participantes compartilham suas trajetórias, fortalecem suas identidades e promovem um sentimento de valorização e reconhecimento mútuo, por meio de rodas de conversa, reflexões e dinâmicas coletivas.Os encontros, realizados presencialmente, ocorrem às terças à tarde para a primeira turma e às quartas pela manhã para a segunda, atendendo cerca de 20 professoras por turma. Com frequência semanal, os encontros acontecem até o dia 18 de dezembro no Centro de Apoio e Atenção ao Educador Tereza Cristina Santos, localizado na Praça da Inglaterra, no Comércio.
Luciene Maria, coordenadora do espaço, explica que a iniciativa tem como foco a saúde das profissionais, destacando a importância do bem-estar e do cuidado emocional para aquelas que atuam na educação pública.
“As responsabilidades da profissão, somadas ao fato de que as mulheres são desde cedo incentivadas a cuidar do outro, fazem com que muitas carreguem o peso do mundo nas costas, sem cuidar de si mesmas. Queremos refletir sobre essa sobrecarga, discutir o autocuidado e estabelecer limites para o corpo e a mente”, afirmou.
Amanda Barreiros, psicóloga da Smed responsável pelas dinâmicas, afirma que as atividades são planejadas para promover o compartilhamento de vivências e experiências, em que cada participante se fortalece por meio do relato da outra.
“Mesmo sem ter vivido a mesma situação, o ato de compartilhar gera uma sensação de pertencimento, valorização e reconhecimento mútuo. A trabalhadora precisa estar com a saúde mental em boas condições para desempenhar um bom trabalho e, também, para ter uma vida pessoal equilibrada, realizando outras atividades de forma saudável”, complementou.
Acolhimento – LuÃsa Farias Montenegro, de 68 anos, professora do Ensino Infantil no Cmei LuÃs Eduardo Magalhães, atua na educação há aproximadamente 25 anos. Próxima da aposentadoria, ela compartilha a necessidade de encontrar um espaço onde possa ser ouvida.
“Às vezes, me sinto muito sozinha e preciso validar esses sentimentos. Vi uma nota sobre esse grupo e já sabia da inauguração deste centro. Fui atrás da inscrição, consegui com o apoio da diretora da escola, e agora estarei aqui para esses encontros. Estou muito feliz por ter a oportunidade de ser acolhida”, contou.
Rejane de Carvalho Clementino, de 44 anos, é Auxiliar de Desenvolvimento Infantil na Escola Municipal Alfredo Amorim. Parente de Tereza Cristina Santos, que dá nome ao espaço dos encontros, ela aproveitou a oportunidade para ser acolhida e desacelerar da rotina de trabalho. “Querendo ou não, o trabalho mexe muito com o psicológico, e, na realidade, quando paramos para descansar, não conseguimos relaxar completamente, pois estamos sempre pensando no trabalho”, afirmou.
Ter ou não ter plano de saúde? Esse é um questionamento que pode ser constante na vida dos brasileiros, já que nem sempre os benefícios oferecidos são efetivamente ofertados quando mais se precisa desse tipo de assistência. Para não cair em armadilha e saber diferenciar os tipos de planos, consultamos o advogado especialista em Defesa do Consumidor, Taciano Mattos (@tacianomattos), para dar algumas dicas sobre o serviço. Confira abaixo:
Você certamente possui conta em alguma agência bancária. Certamente, também, já deve ter sido tarifado indevidamente, mesmo pensando que o serviço oferecido era gratuito, a exemplo das taxas cobradas pela poupança. Mas, não era para poupar? Pois bem, nem sempre o que está previsto nos contratos atendem às regras previstas pelo Código de Defesa do Consumidor. O advogado, especialista na área, Cândido Sá, dá suas recomendações sobre o que a lei salvaguarda ou não, quando o assunto é serviço bancário. Confira artigo sobre o assunto, logo abaixo:
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