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Palestra e oficina no Cras Liberdade fortalecem empreendedorismo feminino na comunidade.

Palestra e oficina no Cras Liberdade fortalecem empreendedorismo feminino na comunidade.

 

Mulheres que estão à frente de seus próprios negócios ou que pensam em comandar um precisam ter noção da importância do empreendedorismo feminino para a sociedade. Além disso, dominar estratégias de precificação de produtos é fundamental para manter uma empresa saudável e competitiva. Foi justamente sobre esses pontos que um grupo de mulheres aprendeu durante uma palestra realizada em parceria pelo Parque Social e o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro da Liberdade, onde ocorreu o evento.

Viviane Oliveira, de 40 anos, foi uma das empreendedoras presentes na palestra. Há um mês, ela trabalha com alimentação, especialmente vendendo feijoada, e soube da atividade gratuita por meio das redes sociais. Uma amiga, atendida pelo Cras, também reforçou que o encontro aconteceria no local.

“Sempre é bom participar de eventos como esse, porque traz novas experiências e esclarece dúvidas que a gente sempre têm. Não se trata só de vender o produto, mas de entender todo o processo, isso nos faz expandir a mente para o futuro”, comentou.

Após a palestra, as mulheres também tiveram a chance de participar de uma oficina de confecção de alfajor, doce típico da Argentina. Viviane, que mora na Capelinha de São Caetano, agora pensa em colocar em prática o que aprendeu e inovar, oferecendo um novo produto aos seus clientes. “Quem sabe eu não faço para ser uma opção para além da cervejinha”, brincou.

Capacitação Â– Maria Borges Costa de Jesus, de 69 anos, é aposentada, mas ainda trabalha produzindo e vendendo salgados, tortas e doces finos por encomenda. Sem entender como funcionava a precificação desses tipos de produtos, ela chegou a ir a um empreendimento para perguntar como os administradores calculavam a margem de lucro. “Aí me disseram que minha realidade pode ser diferente, mas esta oficina é uma oportunidade para tirar essas dúvidas”, comentou.

“Estar aqui é uma grande vitória, porque me ensinaram a classificar os produtos, e isso já é um caminho. Quero aprender a valorizar mais e cobrar pelos meus produtos. Eu uso ingredientes de qualidade. Faço bolos e tortas com manteiga mesmo, nada de margarina. Vendo no mercado local, e às vezes fui criticada por isso. Mas agora, com essa orientação, já tenho um caminho”, completou a aposentada.

Abrangência Â– Cássia dos Santos Gonzaga, coordenadora do Cras, diz que o empreendedorismo não apenas ajuda na geração de renda, mas muitas vezes auxilia mulheres a superarem situações de violência, o que torna a palestra de grande importância e benefício para quem participou.

“Muitas mulheres vivem em um ciclo de violência, principalmente por não terem meios para sobreviver, e acabam dependendo financeiramente dos companheiros. Isso fortalece um ciclo de violência que muitas vezes se perpetua. Com uma renda própria, ela consegue, querendo ou não, dar um grito de liberdade e mudar sua própria história”, diz.

Ela acrescenta que 120 famílias são acompanhadas pelo Cras, que atende em sua maioria demandas do Cadastro Único para Programas Sociais. “No entanto, o Cras vai além do Cadastro Único. Ele foi criado para fortalecer as famílias, apoiar o desenvolvimento e garantir a proteção social delas. O objetivo é fortalecer as famílias para que esses indivíduos possam ter uma conduta apropriada na sociedade. Esse fortalecimento ocorre por meio de oficinas, palestras e atendimento particularizado com uma equipe técnica composta por assistente social e psicólogo”, completou a coordenadora.

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Rachel Botsman

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