O preço do conjunto dos alimentos básicos apresentou redução em 15 capitais e aumento em 12, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
As quedas mais relevantes ocorreram em Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro e Campo Grande. Já as maiores altas foram registradas em capitais do Nordeste, como Recife, Maceió, Aracaju, João Pessoa, Salvador, Natal e São Luís.
São Paulo foi a capital com a cesta mais cara, seguida por Florianópolis, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Cuiabá. Já os menores valores foram registrados em Aracaju, Maceió, Salvador e Porto Velho.
Com base no custo da cesta mais alta, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para garantir alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 7.274,43 — quase cinco vezes o valor do mínimo em vigor.
Ainda de acordo com a pesquisa, os trabalhadores que recebem o piso nacional comprometem, em média, mais da metade da renda líquida apenas com a compra dos alimentos básicos.
Produtos
Arroz: queda em quase todas as capitais, com destaque para Porto Velho, Palmas e Florianópolis.
Feijão: redução em 24 capitais, sendo mais expressiva em Vitória e Florianópolis.
Café em pó: diminuição em 21 cidades, com destaque para Belo Horizonte e Teresina; aumentos foram registrados em Macapá, Cuiabá e Boa Vista.
Carne bovina de primeira: comportamento variado, com aumentos em 11 capitais (como Boa Vista e Salvador) e quedas em 16, a mais significativa em Belém.
Informações da Agência Brasil