O custo da cesta básica registrou queda em 11 capitais brasileiras e alta em outras seis, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores reduções ocorreram em Aracaju, Belém, Goiânia, São Paulo e Natal. Já os aumentos mais expressivos foram observados em Porto Alegre e Florianópolis.
Mesmo com a retração, São Paulo segue como a capital com a cesta básica mais cara do país, ao lado de Florianópolis, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Na outra ponta, os menores valores foram registrados em Aracaju, Salvador, João Pessoa e Natal — capitais com composições diferentes de produtos e preços médios mais baixos.
Quando comparado ao mesmo período do ano passado, quase todas as capitais apresentaram aumento no custo da cesta. As exceções foram poucas, como Aracaju, que teve ligeira queda. No acumulado do ano, entre dezembro e junho, todas as localidades pesquisadas apresentaram alta, com destaque para Fortaleza, que registrou o maior aumento no período.
Produtos que mais influenciaram o custo da cesta:
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Batata: queda significativa em Belo Horizonte (-12,62%) e Porto Alegre (-0,51%).
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Açúcar: reduções em 12 capitais, com destaque para Brasília (-5,43%) e Vitória (-3,61%).
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Leite integral: caiu em 11 cidades, como Brasília (-2,31%) e Curitiba (-0,65%), mas subiu em outras cinco, com destaque para Recife (8,93%).
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Tomate: alta em dez capitais, como Porto Alegre (16,90%), e queda expressiva em Aracaju (-21,43%).
No recorte de 12 meses, o preço do tomate caiu em 16 capitais, mostrando que mesmo os produtos mais voláteis podem apresentar alívio no bolso do consumidor em alguns contextos.
Informações da Agência Brasil