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O saldo de empregos formais em agosto superou o registrado em julho, quando foram criadas 134.251 vagas. Apesar do avanço, a geração de postos de trabalho apresentou queda em relação ao mesmo período do ano passado, quando o resultado havia sido de 239.069 vagas. A desaceleração está ligada à alta dos juros e ao ritmo mais fraco da economia.
Entre os cinco grandes setores da atividade, quatro apresentaram saldo positivo. O setor de Serviços liderou a criação de empregos, com 81.002 novas vagas, seguido por Comércio (32.612), Indústria (19.098) e Construção Civil (17.328). Apenas a Agropecuária encerrou o mês no negativo, com fechamento de 2.665 postos.
Em 25 das 27 unidades da federação o resultado também foi positivo. Em números absolutos, São Paulo foi o estado que mais gerou empregos em agosto, com 45.450 vagas, seguido por Rio de Janeiro (16.128) e Pernambuco (12.692). Proporcionalmente, os destaques foram Paraíba, com crescimento de 1,61%, Rio Grande do Norte (0,98%) e Pernambuco (0,82%).
Do total de vagas abertas, 75,1% foram consideradas típicas, enquanto 24,9% foram classificadas comot não típicas. Entre essas, ganharam destaque os trabalhadores com jornada de até 30 horas semanais, principalmente na área da educação, que somaram 40.544 vagas, além dos aprendizes, com 20.252.
Nos últimos 12 meses, entre julho de 2024 e agosto de 2025, o saldo de empregos formais foi de 1.438.243 vagas, resultado menor que o registrado no período anterior, de junho de 2024 a julho de 2025, quando foram criados 1.804.122 postos.
O salário médio real de admissão em agosto chegou a R$ 2.295,01, uma alta de R$ 12,70 (0,56%) em relação a julho, quando estava em R$ 2.282,31.