A balança comercial brasileira fechou agosto com superávit de US$ 6,133 bilhões, segundo balanço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). As exportações somaram US$ 29,861 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 23,728 bilhões. Assim, a corrente de comércio atingiu US$ 53,589 bilhões no mês.
No acumulado do ano, as exportações totalizam US$ 227,583 bilhões e as importações, US$ 184,771 bilhões, resultando em saldo positivo de US$ 42,812 bilhões e corrente de comércio de US$ 412,354 bilhões.
Na comparação com o mesmo período anterior, as exportações da agropecuária cresceram 8,3% (US$ 0,51 bilhões), a indústria extrativa avançou 11,3% (US$ 0,74 bilhões) e a indústria de transformação recuou 0,9% (US$ -0,14 bilhões).
As importações tiveram queda de 2%. A agropecuária manteve desempenho estável (0,4%), a indústria extrativa cresceu 26,5% (US$ 0,37 bilhões) e a indústria de transformação caiu 3,8% (US$ -0,85 bilhões).
Entre os destinos das exportações brasileiras, houve crescimento para o Reino Unido (11%), México (43,82%), Argentina (40,37%), China (31%) e Índia (58%). Já as maiores quedas foram para Bélgica (-43,8%), Espanha (-31,3%), Coreia do Sul (-30,44%) e Singapura (-17,1%).
As exportações para os Estados Unidos recuaram 18,5%. Produtos como minério de ferro não foram exportados para o país. Também houve redução nas vendas de aeronaves e partes (-84,9%), açúcar (-88,4%), motores e máquinas não elétricos (-60,9%), carne bovina fresca (-46,2%), máquinas de energia elétrica (-45,6%), celulose (-22,7%), semimanufaturados de ferro e aço (-23,4%), óleos combustíveis (-37%) e madeira (-39,9%).
Segundo o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a queda nas exportações para os EUA ocorreu em razão da antecipação de vendas no mês anterior, diante da incerteza gerada pelo anúncio de aumento de tarifas.
Informações da Agência Brasil