Com uma das maiores faixas litorâneas do Brasil, Salvador sediou o lançamento das atividades do Planejamento Espacial Marinho (PEM) no Nordeste. A iniciativa tem como objetivo organizar, de forma sustentável, o uso do espaço marítimo brasileiro, conciliando interesses ecológicos, econômicos e sociais.
A ação faz parte de um esforço nacional coordenado pela Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). No Nordeste, o processo é conduzido pelo consórcio vencedor do PEM-NE, com apoio da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia (Sema), e conta com a participação de pesquisadores, gestores de unidades de conservação costeira, representantes de setores estratégicos e do poder público.
Na Bahia, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Rio Grande do Norte (Funpec) coordena o projeto, com o envolvimento de universidades e instituições como a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc). O objetivo é alinhar o planejamento técnico às realidades locais, promovendo o diálogo entre a academia, gestores e setores produtivos.
A programação incluiu palestras institucionais e uma oficina técnica voltada à identificação de dados e informações fundamentais para subsidiar o mapeamento e a gestão integrada do território marinho baiano.
O Brasil se comprometeu a implementar o Planejamento Espacial Marinho até 2030, com planos específicos para cada região costeira. A etapa baiana faz parte dessa construção colaborativa, que está sendo realizada de forma gradual em todos os estados do Nordeste.
O PEM busca ordenar os diversos usos do mar, identificar áreas prioritárias para conservação ambiental e mapear zonas com potencial para exploração sustentável, promovendo o uso racional e equilibrado do litoral brasileiro.
Informações do ba.gov.br