O corre-corre em busca da vacina contra o vírus H1N1 aumentou o movimento nas clínicas particulares de Salvador. E esta é apenas uma entre tantas vacinas que todos têm que tomar ao longo da vida. Logo na primeira dose dá para sentir no bolso quanto custa se manter imune. Segundo estimativa da Seimi Vacinas (uma clínica particular), nos três primeiros anos de vida, se as quinze vacinas recomendadas pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) forem ministradas na rede particular, o custo sai por R$ 5 mil.
Esse valor pode variar muito, conforme mostra levantamento feito pelo CORREIO em dez clínicas especializadas em imunização na capital baiana. A depender de qual seja a vacina, o preço pago chega a uma diferença de 127,2%, como é o caso da dose da meningite quadrivalente, apontada pelas clínicas privadas como uma das mais vendidas. A vacina contra o Influenza é outra que sofre variação significativa no preço, custando entre R$ 110 e R$ 170, diferença de 54,4% (veja mais no infográfico).
A publicitária Daniela Gonzalez sabe bem o peso que tem estes gastos. Só na última semana desembolsou R$ 460 para vacinar os três filhos contra o vírus Influenza. Somou ainda na mesma conta mais R$ 368 pela dose contra meningite e R$ 194 com a vacina que previne a Hepatite A. No total, acabou gastando de uma vez só R$ 1.022. “Já que está tendo surto, a gente abdica de algumas coisas porque saúde é prioridade”, afirma. O filho menor, de 1 ano, vai voltar em quinze dias para mais uma maratona de vacinação. “Ele vai tomar a tríplice viral e a varicela. Devo gastar uns R$ 300 a mais”, calcula.
do Correio**



