Em um post no Truth Social, Donald Trump afirmou que Gustavo Petro, presidente da Colômbia, é um “líder ilegal de drogas” que estaria incentivando “a produção massiva de entorpecentes, em grandes e pequenos campos, por toda a Colômbia”. Ele anunciou o fim imediato de “pagamentos ou subsídios” norte-americanos ao país e ameaçou a imposição de tarifas elevadas contra a Colômbia.
Horas depois, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, reforçou a ofensiva afirmando que uma embarcação ligada ao grupo rebelde Exército de Libertação Nacional (ELN) foi destruída no Caribe, com três mortos, num ataque que teria ocorrido sob jurisdição da área da Comando Sul dos EUA.
A Colômbia reagiu com veemência: o Ministério das Relações Exteriores classificou as declarações de Trump como ofensivas, “um ato de extrema gravidade” que fere a dignidade do presidente colombiano e representa “uma clara ameaça à soberania nacional”. O próprio Gustavo Petro respondeu, afirmando que a Colômbia “nunca foi grosseira com os EUA” e que Trump, ao contrário, se mostra “grosseiro e ignorante em relação à Colômbia”.
O episódio ocorre num momento de fragilidade nas relações bilaterais, com a Colômbia tendo sido recentemente listada pelos EUA como país com desempenho insatisfatório no combate ao narcotráfico — o que abre caminho para sanções e revisões de cooperação militar.
Fonte: News Rondonia