O vírus do sarampo voltou a circular pela América do Sul. Somente na Bolívia, já foram registrados centenas de casos este ano, o que colocou em alerta os estados brasileiros próximos ao país vizinho. No Brasil, já há registros de casos importados, principalmente no Tocantins.
O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um dos vírus mais contagiosos que existem, e pode levar à morte. Uma pessoa infectada pode transmitir a doença para até 90% das pessoas próximas que não estejam vacinadas.
Embora o Brasil tenha recebido o certificado de país livre do sarampo, surtos têm voltado a ocorrer em várias regiões do mundo, impulsionados pela queda nas taxas de vacinação. Após um retrocesso na cobertura vacinal durante a pandemia de Covid-19, a imunização em muitos países ainda não retornou aos níveis anteriores, aumentando o risco de novos surtos.
Sintomas do sarampo:
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Manchas no corpo
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Febre alta
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Mal-estar
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Tosse
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Conjuntivite
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Falta de apetite
A doença pode causar complicações graves, como pneumonia, encefalite, desidratação e enfraquecimento da memória imunológica, deixando o organismo mais vulnerável a outras infecções.
A importância da vacinação
Eliminar uma doença é uma conquista, mas para mantê-la afastada é essencial continuar vacinando a população. A vacina que protege contra o sarampo é a tríplice viral, que também imuniza contra rubéola e caxumba, disponível gratuitamente na rede pública para pessoas de 6 meses a 59 anos.
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Crianças: duas doses — aos 12 meses e aos 15 meses de idade.
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Adultos não vacinados: duas doses até os 29 anos e uma dose entre 30 e 59 anos.
Quem não tem registro da vacinação deve ser imunizado de acordo com a idade, pois quanto menor o número de vacinados, maior o risco de retorno de doenças já eliminadas.
O Brasil já foi referência mundial em imunização, eliminando doenças como pólio, rubéola, síndrome da rubéola congênita e tétano neonatal. No entanto, desde meados da década de 2010, a cobertura vacinal vem caindo, o que exige maior esforço para proteger a população.
Informações da APM
