Quase 3 mil denúncias contra pessoas ou estabelecimentos que praticaram atendimentos ou procedimentos oftalmológicos de forma irregular no país já foram registradas, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
O CBO aponta que há um crescimento das denúncias de atendimentos feitos por pessoas sem formação em medicina, muitas vezes em óticas e estabelecimentos comerciais. As representações envolvem a realização de exames, diagnóstico de doenças e prescrição de lentes por não médicos.
A entidade avalia que não se trata apenas de uma questão legal, mas de risco à saúde pública, e reforça a importância de que a população busque atendimento apenas com médicos oftalmologistas.
Orientação
De acordo com o CBO, exames oftalmológicos devem ser realizados por profissionais formados em medicina, com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) e no Registro de Qualificação de Especialista (RQE).
Esses profissionais também devem atuar em locais que cumpram as normas da Anvisa, incluindo critérios de estrutura física, equipamentos e condições sanitárias.
Para o conselho, essas exigências garantem segurança e eficiência ao paciente, requisitos que não são atendidos em consultas realizadas em óticas e estabelecimentos comerciais.
Informações da Agência Brasil