O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, morreu no Rio de Janeiro. Ele estava internado no Hospital Copa D´Or em razão de uma infecção respiratória, que evoluiu com complicações renais. Nos últimos dias, estava sob cuidados paliativos.
Jaguar começou a carreira em 1952, quando trabalhava no Banco do Brasil e publicou seu primeiro desenho na coluna de humor Penúltima Hora, do jornal Última Hora (RJ). Em seguida, passou a colaborar com a revista Manchete (RJ). O pseudônimo, com o qual se consagrou, foi sugerido por Borjalo.
Durante a ditadura, criou um de seus personagens mais conhecidos, o ratinho Sig, mascote do jornal O Pasquim, do qual foi um dos fundadores. Nesse período, enfrentou processos e chegou a ser preso.
Homenagens
Nas redes sociais, colegas de Jaguar lamentaram a perda. O chargista Arnaldo Angeli Filho afirmou que ele foi o “maior” e dono do traço mais rebelde do cartum brasileiro. A cartunista Laerte Coutinho o chamou de “mestre querido”.
Allan Sieber lembrou que Jaguar chegou a editar um de seus livros, Assim rasteja a humanidade, quando ele se mudou para o Rio de Janeiro. O chargista Genildo Ronchi destacou a importância do legado do artista, e Chico Caruso declarou que a morte de Jaguar representa uma perda irreparável para o humor e para o Brasil.
Informações da Agência Brasil