O Hamas libertou nesta segunda-feira (13) os últimos 20 reféns israelenses sobreviventes, em um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, marca importante para a tentativa de pôr fim à guerra em Gaza.
As Forças Armadas de Israel confirmaram ter recebido todos os reféns vivos transferidos de Gaza pela Cruz Vermelha — momento que gerou aplausos, abraços e emocionadas reações de quem aguardava em Tel Aviv.
Ônibus transportando prisioneiros palestinos também chegaram a Gaza como parte do acordo, segundo autoridades envolvidas.
O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou o “amanhecer histórico de um novo Oriente Médio” e fez um discurso na Knesset antes de seguir para o Egito, onde uma cúpula vai tratar da paz duradoura em Gaza.
Apesar da libertação dos reféns, ainda há grandes desafios à resolução permanente do conflito entre Israel e Palestina e às tensões mais amplas na região.
A entrega dos reféns e dos detidos palestinos responde à primeira fase do acordo de cessar-fogo firmado em Sharm el-Sheikh, no Egito, onde atualmente acontece uma cúpula de avaliação dos próximos passos para a paz.
O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, com ataque do Hamas que deixou cerca de 1.200 mortos e resultou no sequestro de 251 pessoas. Desde então, as operações militares israelenses em Gaza mataram mais de 67 mil palestinos, segundo autoridades locais de saúde, gerando uma grave crise humanitária no território.
Fonte: Agência Brasil