A Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) apresenta mais uma edição da Série Carybé, projeto dedicado à música de câmara. O concerto, intitulado “Ondinas”, é marcado por uma formação inteiramente feminina, reunindo nove integrantes da Osba e uma instrumentista convidada.
O programa traz obras de Mozart, Dvořák e Eugène Bozza, além de duas peças da compositora brasileira Chiquinha Gonzaga, com arranjos da trompetista da Osba, Alana Rana. Formam o conjunto “Ondinas” as musicistas Andréa Bandeira (flauta), Solamy Oliveira (clarineta), Josely Saldanha (trompa), Alana Rana (trompete), Mariana Krewer (violino), Laura Jordão e Laís Guimarães (violas), Tatiana Crilova (violoncelo) e Jéssica Albuquerque (contrabaixo), além da violinista convidada, Ana Zanata.
Para a violinista Mariana Krewer, a apresentação coloca em destaque a força feminina presente na Orquestra Sinfônica da Bahia, com dez instrumentistas no palco.
“É uma grande honra representar neste evento, ao lado das minhas colegas, as mulheres da Orquestra Sinfônica da Bahia. Considero-me feminista desde a juventude e vejo como crucial o protagonismo feminino na sociedade e na música. Acho muito legal que a Osba tenha nos dado essa responsabilidade de montar este concerto”, afirma Krewer.
A violinista destaca ainda que a proposta é criar uma dinâmica em que o público receba informações sobre as obras, tornando a experiência mais próxima no ambiente intimista do Goethe-Institut. Foram selecionadas peças do repertório da música de câmara que se adaptassem à formação composta por mulheres integrantes da Orquestra.
“Temos obras tradicionais, como o quinteto de cordas de Dvořák, além de um quarteto e um quinteto de Mozart para flauta e trompa, respectivamente. Contamos ainda com um duo para trompete e trompa, de Eugène Bozza. E, para representar a mulher brasileira, incluímos duas músicas da Chiquinha Gonzaga, que serão interpretadas com um arranjo feito pela nossa trompetista Alana Rana, para termos todas juntas no palco”, conta Krewer.
Sobre a Série Carybé
A série, batizada com o nome do artista plástico argentino naturalizado brasileiro Carybé (1911-1997), é dedicada à música de câmara, proporcionando maior proximidade entre músicos e plateia.
Sobre a Osba
Criada em 1982, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) é um corpo artístico do Teatro Castro Alves. Desde 2017, sua gestão é realizada pela Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA), permanecendo como corpo artístico público, mantido com recursos do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura (Secult-BA) e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb).
Programa
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Eugène Bozza – Contrastes IV para trompete e trompa
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Mozart – Quarteto para flauta em Dó maior, K. Anh.171/285b
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Dvořák – Quinteto para cordas nº 2 em Sol maior, Op. 77: I movimento
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Mozart – Quinteto para trompa em Mi bemol maior, K. 407
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Chiquinha Gonzaga – Corta Jaca (arr. Alana Rana)
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Chiquinha Gonzaga – Atraente (arr. Alana Rana)
Informações do ba.gov.br