O grupo Ale, quarta maior distribuidora de combustíveis do País, foi colocado, novamente, à venda, apurou o jornal O Estado de S. Paulo.
A companhia, que é resultado da união da mineira Ale Combustíveis com a Satélite Distribuidora de Petróleo, do Rio Grande do Norte, é avaliada em R$ 2 bilhões no mercado, segundo fontes. O banco Safra é o assessor financeiro da distribuidora.
A companhia também tem o fundo americano Darby como acionista minoritário. O fundo tornou-se sócio do empresário potiguar Marcelo Alecrim em 2004, dois anos antes de a Sat se associar ao grupo Ale.
Depois da fusão, Alecrim ficou com cerca de 32% do capital e, o Darby, com 18%. A Asamar, holding mineira, tem outros 50%.
A venda do grupo Ale esteve próxima de ser concluída entre o fim de 2013 e início de 2014, quando o grupo francês Total tentou adquirir a distribuidora. O fundo Darby e a Asamar já tinham interesse em se desfazer da companhia.
No entanto, a operação encontrou resistência de Alecrim, que não quis vender sua parte da distribuidora. Apesar de ter havido conversas para acomodá-lo na nova estrutura, a Total acabou desistindo do negócio.
O fundo Darby, que está há 12 anos no negócio, já tentou vender apenas sua participação, sem sucesso. “Quando um fundo de private equity não consegue sair de um negócio em que está há muito tempo, algo está muito errado”, disse uma fonte do mercado financeiro.
Nessa nova rodada de negociações, apurou a reportagem, a distribuidora de combustíveis começou a ser oferecida novamente pelo banco Safra. Na atual proposta, Marcelo Alecrim estaria mais disposto a deixar totalmente a companhia.



