O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou o Programa Bolsa Futuro Digital, uma iniciativa gratuita voltada à formação de jovens e adultos interessados em ingressar na área de programação, mesmo sem experiência prévia. Com foco em Front-end e Back-end, o programa pretende formar 10 mil profissionais, priorizando estudantes da rede pública.
Nesta primeira etapa, serão disponibilizadas 5 mil vagas distribuídas em 12 estados e no Distrito Federal. Os participantes receberão ajuda financeira mensal durante toda a formação. O curso tem duração total de nove meses, divididos em duas fases:
Fase 1 – Seis meses de aulas presenciais e remotas. Durante os três primeiros meses, os alunos receberão bolsa de R$ 100, valor que sobe para R$ 200 nos três meses seguintes.
Fase 2 – Três meses de residência tecnológica em empresas parceiras, voltada aos estudantes com melhor desempenho. Nessa etapa, a bolsa sobe para R$ 600 mensais, e os participantes enfrentarão desafios práticos do mercado de trabalho.
A ministra Luciana Santos destacou que o programa também busca promover a inclusão de mulheres na tecnologia, valorizando a diversidade como pilar para o avanço científico e a justiça social.
Segundo a Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação), o Brasil forma 46 mil profissionais de TI por ano, mas o mercado demanda cerca de 70 mil. A área é conhecida pelos salários acima da média nacional.
O orçamento previsto para o Bolsa Futuro Digital é de R$ 54,5 milhões, provenientes do Programa Prioritário de Inclusão Digital da Lei de Informática. As inscrições estão abertas no site oficial do programa.
Requisitos para participar:
Ter 18 anos completos até o fim do curso
Ter concluído ou concluir o ensino médio até o final do curso
Ter estudado integralmente em escola pública ou com bolsa integral na rede privada
Ter acesso à internet para as atividades complementares
Informações da Agência Brasil