A exposição “Fragmentos de Memória” emocionou o público ao apresentar 40 retratos reconstruídos por inteligência artificial a partir de documentos históricos, como cartas de alforria, registros de compra e venda e títulos de residência de africanos libertos. As imagens recriam os rostos de pessoas escravizadas e libertas que viveram na Bahia, trazendo identidade visual a vidas que, por séculos, foram registradas apenas em papéis oficiais.
A iniciativa é promovida pela Fundação Pedro Calmon (FPC), vinculada à Secretaria de Cultura da Bahia, por meio do Arquivo Público do Estado da Bahia (APEB). A mostra integra o programa Resgate Ancestral e busca aproximar o público da história do povo negro, unindo tecnologia, arte e memória para promover reconhecimento e valorização.
Aberta no segundo piso do Shopping da Bahia como parte das atividades do Novembro Negro, a exposição tem atraído visitantes pela força simbólica das imagens e pela capacidade de transformar documentos antigos em rostos que devolvem humanidade e memória aos seus protagonistas.
Fonte: Ascom/ FPC



