A ameaça de paralisação por parte dos rodoviários nesta sexta-feira é apenas mais um problema que as empresas de ônibus de Salvador estão tendo que administrar neste momento. Um empresário do ramo procurou o Política Livre para contar que os três consórcios em que as companhias estão organizadas estão devendo uma parte das parcelas relativas ao pagamento da outorga onerosa pela prestação do serviço à Prefeitura, um deles desde o ano passado.
O serviço foi concedido pelo município por cerca de $ 200 milhões com prazo de pagamento de cinco anos pelas empresas. Mas, alegando que estão com dificuldades de caixa, as companhias passaram a atrasar os pagamentos. Muitos empresários defendem que os termos do acordo da concessão sejam revistos de forma a permitir que as empresas possam honrar seus compromissos com a Prefeitura pelo menos neste momento de crise. “Agora, com a pressão por reajuste dos rodoviários a situação tende a piorar”, diz um representante do grupo ao Política Livre.
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