A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2%, o menor índice para um trimestre encerrado em maio desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. O número representa cerca de 6,8 milhões de pessoas desocupadas, uma queda de 12,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Além do recuo na desocupação, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostra sinais de um mercado de trabalho mais robusto: alta na formalização, maior número de pessoas ocupadas e redução no número de desalentados, que somam agora 2,89 milhões, o menor nível desde 2016.
O Brasil contabiliza 103,9 milhões de pessoas ocupadas. O número de trabalhadores com carteira assinada bateu recorde e chegou a 39,8 milhões. A taxa de informalidade caiu para 37,8%.
O rendimento médio real do trabalhador atingiu R$ 3.457, com aumento de 3,1% na comparação anual. Já a massa de rendimentos somou R$ 354,6 bilhões, o maior valor já registrado.
De acordo com o IBGE, o crescimento da ocupação por conta própria também contribuiu para reduzir a informalidade. Ao todo, o país tem 26,1 milhões de trabalhadores nessa condição, sendo que mais de um quarto deles está formalizado com CNPJ.
Mesmo com os juros elevados e a inflação acima da meta, o mercado de trabalho segue aquecido e resiliente, segundo analistas. A expectativa é de que a taxa de desemprego continue em queda, desde que sustentada por políticas públicas que favoreçam o crescimento econômico.
Informações da Agência Brasil