O período para os cursinhos inscreverem suas propostas para a Rede Nacional de Cursinhos Populares (CPOP) termina às 18 horas (no horário de Brasília), desta terça-feira (6). Conforme edital, lançado pelo Ministério da Educação (MEC) e pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), serão selecionadas até 130 instituições – que preparam gratuitamente estudantes para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para outros vestibulares de ingresso no ensino superior.
Terão prioridade na seleção das propostas aqueles cursinhos populares que não recebem apoio financeiro direto ou indireto de entidades públicas ou privadas. O objetivo da política pública é garantir suporte técnico e financeiro aos cursinhos pré-vestibulares para garantir a preparação dos estudantes da rede pública, socialmente desfavorecidos.
O foco da iniciativa está nos alunos que estão saindo do ensino médio público, além daqueles de baixa renda, negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência.
Inscrições
As inscrições devem ser feitas exclusivamente na plataforma virtual de seleção Prosas. Podem participar do processo tanto os cursinhos populares formais, com registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), como os cursinhos populares informais, que não são pessoa jurídica.
Nesta última situação, as entidades devem se inscrever por meio de uma instituição operadora, com quem devem firmar um acordo de parceria. Cada instituição operadora poderá ter até dez propostas de cursinhos populares apoiadas.
Apoio financeiro
A partir da assinatura de termo de adesão à rede, o apoio técnico e financeiro aos cursinhos populares selecionados terá duração de sete meses e será de, no máximo, R$ 163,2 mil.
De acordo com a chamada pública, neste valor está incluso o auxílio permanência aos estudantes e, ainda, verba para custeio de materiais didáticos gratuitos para a preparação dos alunos, formação e capacitação de professores e gestores.
Ao todo, o investimento inicial do governo federal será de R$ 24,8 milhões (no ciclo 2025-2026) para a rede de cursinhos; e devem ser beneficiados, já no primeiro ano, cerca de 5,2 mil estudantes do Brasil.
Informações da Agência Brasil