Henrique Meirelles disse hoje em sua primeira entrevista coletiva como ministro da Fazenda que não descarta a criação de um novo imposto, mas que ele seria temporário. “Caso seja necessário um tributo ele será aplicado mas certamente temporário”, disse para os jornalistas.
Ele notou, assim como tinha feito em entrevista para o Bom Dia Brasil mais cedo, que a carga tributária brasileira é muito alta, mas que a “prioridade hoje é equilíbrio fiscal e estabilização do crescimento da divida pública”. O ministro também disse que sua equipe será anunciada na segunda-feira, inclusive o novo presidente do Banco Central, mas não explicou de que forma seria a transição..
No entanto, já adiantou que Tarcísio Godoy volta para a secretaria-executiva do Ministério, que exerceu também na gestão do ex-ministro Joaquim Levy.
Sobre medidas, Meirelles não quis dar detalhes e disse que o governo deve evitar “opiniões genéricas” porque precisa “partir de uma base realista” das contas públicas.
Comentando uma possível necessidade de capitalização de empresas estatais, se disse “muito preocupado” sobre os detalhes que podem estar ocultos. O ministro também citou a necessidade de reformas micreconômicas, disse que é preciso diminuir a “indexação” da economia e ecoando o primeiro pronunciamento de Michel Temer, garantiu que “os programas sociais serão mantidos”. 



