Bancos e instituições financeiras já oferecem o Pix parcelado, que poderá ser regulamentado pelo Banco Central. A autoridade monetária prepara regras a serem seguidas por todas as instituições, padronizando o serviço.
Ao menos dez instituições têm a opção. Há duas modalidades: empréstimo pessoal, cujas parcelas são descontadas diretamente da conta bancária, e cartão de crédito, com desconto das parcelas na fatura. Há cobrança de juros.
O Pix é hoje o meio de pagamento mais popular do país.
Tire suas dúvidas sobre o Pix parcelado:
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O que é o Pix parcelado?
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O que é melhor: Pix parcelado ou pagamento no cartão de crédito?
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Quais cuidados ao usar o Pix parcelado?
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O que dizem os bancos?
A média de pagamento com Pix é de R$ 1.362, e especialistas afirmam que as regras do BC devem ampliar o uso do Pix como opção para milhões de brasileiros sem acesso ao cartão de crédito. Educadores financeiros recomendam cautela, por se tratar de um empréstimo com juros.
Segundo os bancos, as taxas variam conforme o perfil do cliente, de 1,59% a 9,99% ao mês, podendo ser maior ou menor após análise de crédito. A contratação do parcelamento é feita no aplicativo do banco, na hora de pagar a compra por Pix ou ao fazer uma transferência. Nem todos os correntistas têm acesso, e a liberação depende da renda, saldo em conta ou perfil de crédito.
De acordo com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), as instituições não serão obrigadas a oferecer o parcelamento imediatamente após regulamentação. A oferta do crédito, os juros, taxas e análises de perfil seguem as políticas de cada instituição. “O Pix parcelado é opcional para os bancos participantes deste meio de pagamento e depende da estratégia comercial e da capacidade técnica de cada instituição financeira”, diz a federação.
O advogado Thiago Amaral, sócio em meios de pagamento do BTLaw, alerta que o Pix parcelado é um empréstimo bancário disfarçado e deve ser tratado com cuidado: “No fim das contas, o que o consumidor está contratando é um empréstimo bancário”, explica Amaral, lembrando que há cobrança de juros.
Informações da Folha de São Paulo