A Azul Linhas Aéreas anunciou acordos de reorganização financeira com parceiros estratégicos, incluindo credores, um arrendador de aeronaves e as companhias aéreas norte-americanas United e American Airlines. A medida busca atrair até US$ 950 milhões em novos investimentos, dentro de um processo de reestruturação estimado em aproximadamente US$ 1,6 bilhão.
Com o objetivo de fortalecer sua estrutura de capital, a companhia entrou com um pedido de recuperação judicial sob o Chapter 11, nos Estados Unidos. Esse mecanismo permite que empresas reestruturem suas finanças sob supervisão judicial, mantendo suas operações em funcionamento.
A Azul afirma que a medida vai permitir a eliminação de cerca de US$ 2 bilhões em dívidas, além da redução de obrigações de arrendamento e a otimização da frota. A empresa também assegura que suas operações e vendas seguem normalmente, e que todos os bilhetes, benefícios e pontos do programa Azul Fidelidade continuam válidos.
Segundo a companhia, a reestruturação é uma resposta a impactos acumulados desde a pandemia de Covid-19, agravados por turbulências macroeconômicas e dificuldades na cadeia de suprimentos. “Ao utilizar esse processo, acreditamos que criaremos uma companhia aérea mais robusta e resiliente”, informou a Azul em comunicado.