Índices da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do mês de janeiro apontam que a Bahia tem registrado desempenho acima da média nacional nas atividades turísticas, apesar do cenário de retração econômica iniciado no ano passado, devido à pandemia da Covid-19. Em relação a dezembro de 2020, a Bahia teve crescimento de 3,2 por cento, frente ao índice de apenas 0,7 por cento no país – é a sexta alta seguida do turismo baiano no comparativo mês a mês.
Neste quesito, o estado fica na sexta posição, atrás apenas do Rio Grande do Sul (11,4 por cento), Distrito Federal (10,4 por cento), Rio de Janeiro (4,4 por cento), Santa Catarina (4,3 por cento) e Espírito Santo (3,8 por cento). O sétimo colocado é o Ceará, com praticamente metade do crescimento notado na Bahia (1,8 por cento). Já o último é Goiás (-7,4 por cento).
Quando analisados os dados de janeiro nos anos de 2021 e 2020 (antes da pandemia), dentre os estados pesquisados, a Bahia teve menor queda no volume das atividades turísticas: -14 por cento. O valor equivale a menos da metade do índice brasileiro (-29,1 por cento). O Espírito Santo foi o segundo com menor queda no desempenho (-17,7 por cento), enquanto São Paulo foi o estado com maior perda (-37,7 por cento). Já as perdas acumuladas no volume do turismo baiano nos últimos 12 meses são de -38,8 por cento, já a média nacional foi -39,5 por cento.
“A pandemia desacelerou toda a economia do Brasil, bem como de outros países, e o turismo é uma das atividades mais atingidas neste processo. No entanto, além de o setor ter características que permitem uma rápida recuperação, a Bahia é um estado que se diferencia de outros destinos turísticos do país, o que proporciona a retomada”, comenta o secretário de Turismo da Bahia, Fausto Franco.
PMS – Realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Mensal de Serviços contempla o desempenho do setor turístico na Bahia e em outros 11 estados (Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Distrito Federal), considerando dados de 10 segmentos, a exemplo de alojamento e alimentação; transporte aéreo; agências de viagem e operadoras turísticas; locação de automóveis; e atividades culturais e de recreação e lazer.