Apesar de a organização do Carnaval de Salvador prometer uma festa que dará prioridade ao folião pipoca, com número recorde de atrações gratuitas nas ruas, há quem não dispense a segurança e comodidade de quem corre atrás do trio usando um abadá. E se a crise financeira pode representar a possível desistência desse folião, as promoções que aparecem a três semanas da festa podem ajudá-lo a repensar a participação. Com R$ 82,50, por exemplo, já dá para pular um dia, devidamente uniformizado, atrás do trio elétrico, ao som do pagodão do Psirico ou do axé da banda Duas Medidas.
CORREIO foi atrás de pechinchas como essas e encontrou ofertas que chegam a reduzir 45% o valor original do abadá, como nos blocos Burburinho e Inter – de R$ 150. Eles estão disponíveis no site de compras coletivas Peixe Urbano. E não são as únicas promoções por lá: tem desconto para curtir Cláudia Leitte, Alinne Rosa, Cheiro de Amor, Ju Moraes e Chiclete com Banana.
Faltando 22 dias para a festa começar nos principais circuitos, tem folião fazendo de tudo para curtir a festa dentro de bloco: parcelando no cartão de crédito, aproveitando ofertas em sites, montando pacotes e, em último caso, até deixando para comprar o abadá no dia, com cambistas.
Segundo a gerente da loja da Central do Carnaval do Shopping da Bahia, Larissa Teixeira, é justamente às vésperas da folia que o movimento costuma ficar maior. “Este mês, com relação a janeiro de 2014, teve aumento de 20% a 30% nas vendas. Já tivemos promoções de Black Friday, Viradão de Natal, mas o quanto antes comprar, melhor, porque agora começam as altas nos preços e tem o risco de esgotar”, alertou.
Ainda segundo a gerente, boa parte das vendas tem ocorrido pela internet. “Por conta da alta do dólar, os turistas têm preferido viajar pelo Brasil, mesmo. Como Salvador é um dos destinos mais procurados durante o Carnaval, tem bastante turista vindo para cá e comprando pela internet”, comentou.
Na Axé Mix, que vende abadás para blocos puxados por artistas como Ivete Sangalo, Timbalada, Durval Lelys e Cláudia Leitte, o último final de semana foi um dos mais movimentados. Segundo funcionários, já há blocos esgotados e outros prestes a subir de preço, à medida em que os lotes vão se esgotando. Leia mais no Correio*