O serviço de assistência técnica ainda é sinônimo de problema para o consumidor. Demora no prazo, comunicação precária e outros problemas pós-venda fazem parte da vida de muitos brasileiros. A assistência inadequada de uma autorizada da Electrolux, a Marna, em Lauro de Freitas, foi denunciada pela cliente L. Ribeiro através do canal de reclamação do O Consumidor. Ela relata que no dia 06/2 solicitou a instalação do fogão, que custou R$ 2.281,00, e recebeu a data somente para o dia 11/02. Pelo telefone, “implorou ao atendente” que conseguisse uma data mais próxima, já que está sem o aparelho dentro de casa.
“Ele foi irredutível. Pedi para falar com a gerente ou responsável, mas a mesma não quis me atender. Aceitei, logo que não tinha outra solução, pois esta é a unica assistência tecnica da Electrolux em Lauro de Freitas, num municipio com mais de 200.000 habitantes”, reclama. Assim L. Ribeiro fez. Aguardou até o dia 11/02, mas nenhum técnico da autorizada apareceu na residência. Ao entrar em contato com a loja, o atendente a informou de que ‘o técnico não teve tempo de fazer meu atendimento’.
“Peço mais uma vez para falar com a gerente e mais uma vez a mesma não quis falar comigo. O atendente me avisa que meu atendimento seria para o dia seguinte, o que significa que eu teria que ficar em casa presa, sem poder trabalhar mais uma vez, para esperar o técnico vir, logo que não é agendado o horário, deixando o consumidor o dia todo preso em casa das 08h às 17h”.
Como de direito, a consumidora não aceitou e recorreu a outros meios para a instalação do seu fogão. O episódio é mais um descado com o consumidor, que confiou na marca Electrolux e recebeu um atendimento de descaso da autorizada. Para finalizar a denúncia, a consumidora questiona o caso de existir apenas uma empresa autorizada da renomada marca Electrolux no município, o monopólio dos serviços e o desrespeito da gerente, que em nenhum momento atendeu suas ligações.
“Se esta assistência técnica não tem condição de prestar atendimento com precisão aos consumidores locais, por que se habilitou? Quem não tem competência não deve se habilitar! Aonde está a Electrolux que fiscaliza os serviços das empresas que prestam serviços dos seus produtos? Quem vai pagar as refeições que fui forçada a fazer fora de minha casa por não ter como conzinhá-los, por falta de um fogão? Quem vai me idenizar pelos constrangimentos que tive?”, indagou.