Muitos brasileiros acham que ao realizar uma compra de uma marca renomada estarão livres de problemas, ou talvez, bem longe deles. Mas, infelizmente, até umas das melhores marcas de veículos do mundo é alvo de reclamação e insatisfação por parte do consumidor. O proprietário de um veículo Volvo, em Salvador, registru seu prejuízo através do canal de reclamações do O Consumidor. No relato, Thiago S. diz que, em novembro de 2015, sofreu um acidente e precisou deixar o carro na concessionária Rota Premium, localizada no Rio Vermelho, em Salvador, para a realização dos reparos necessário.
Segundo a reclamação, o primeiro problema sério foi em relação ao atraso de dois meses para chegada do forro do teto. Depois disso, a equipe de oficina da Rota Premium identificou a necessidade de troca do cinto de segurança. “Mais uma espera de 20 dias até a chegada da peça e minha paciência já estava bastante desgastada. Diante da demora, a Rota Premium liberou o meu carro para que eu pudesse utilizá-lo enquanto esperávamos o envio do cinto de segurança pela Volvo”, disse.
De acordo com Thiago, ao chegar na concessionária para pegar o carro, encontrou várias ‘surpresas desagradáveis’:
“1 – O responsável pela oficina marcou com ele e o deixou esperando por mais de 40 minutos.
2 – O carro encontrava-se IMUNDO num pátio fora da concessionária.
3 – O serviço realizado nas rodas, que ‘supostamente’ foi (ou deveria ter sido) revisado pela equipe Rota estava péssimo, repleto de defeitos.
4 – O carro estava com o tanque absurdamente vazio, a ponto de correr risco de nem conseguir chegar ao posto mais próximo.
5 – E ainda, o painel do veículo apontava que o controle de estabilidade e tração (DSTC) encontrava-se desativado.”
Thiago questionou a equipe responsável e não recebeu nenhuma resposta sequer. “Extremamente contrariado por ser atendido de maneira tão desleixada e por profissionais bastante despreparados, deixei o carro de novo para que fosse analisado o problema. Confesso que quando tive carros da Fiat e da Hyundai, JAMAIS fui tratado com tamanho descaso. Pois ao adquirir um bem com a referência Volvo me deparei com um serviço ridículo, medíocre, pífio. Horas se passaram e somente após esbravejar ao telefone com o Adriano (gerente da concessionária) fui informando que o problema se devia ao cinto de segurança que ainda estávamos aguardando”.
Mas, o problema não parou por aí. Chegado o cinto e feito o serviço, o problema persistiu e segundo Thiago, mais uma resposta ‘leviana’ foi inventada para ludibriar o cliente. Dessa vez, o alvo da culpa foi ‘algum sensor descalibrado’.
“Mais uma semana se sucede até a chegada do sensor. Chegada a peça, o que acontece? O sensor foi trocado e nada de resolver o problema. Conversando com o mecânico, descobri que uma peça importante do meu sistema de suspensão havia sido substituída por outra peça incompatível, e ainda o Sensor de Aceleração Longitudinal estava sem calibração, sendo que os mecânicos nem sequer sabem onde se localiza essa peça. Passados três meses e meio, não tenho nem mesmo uma previsão de quando recebo o meu carro de volta”, finaliza.