Desde que as cadeiras e sombreiros começaram a tomar conta das praias na Bahia, o valor para curtir o verão ficou cada dia mais caro. Com os altos preços cobrados pelos barraqueiros, os consumidores tendem a levar o seu próprio produto, alugando as cadeiras de praia e, em alguns casos, consumindo apenas os ‘petiscos’. A onda das cobranças fez com que os baianos virassem adeptos do cooler ou, melhor dizendo, do velho isopor. No Porto da Barra, em Salvador, por exemplo, uma lata de 473ml de cerveja custa hoje entre R$ 5 e R$6, o que pesa no bolso e torna a ideia do isopor mais vantajosa.
Mas, em uma barraca do Litoral Norte do estado, o cooler não é uma solução e chega a ser até constrangedor. A imagem abaixo mostra um cardápio normal, na praia de Itacimirim, a 50 km de Salvador. Não seria espantoso, se o detalhe final não existisse. O estabelecimento frisa que não ACEITA ISOPOR e, ‘CASO TRAGA O ISOPOR A TAXA DA MESA É DE R$ 100’. Parece brincadeira, mas não é!