Notícia

Reclamações contra serviços de telecomunicações caem 12,9% em 2017

Reclamações contra serviços de telecomunicações caem 12,9% em 2017

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registrou no ano de 2017 uma redução de 12,9% no número de reclamações contra as prestadoras de serviços de telecomunicações. Os dados, divulgados pela Anatel, mostram que durante todo o ano foram registradas 3.405.697 reclamações, 506.161 a menos do que as registradas em 2016.

Os serviços de banda larga fixa, de telefonia fixa, de telefonia móvel nas modalidades pré-paga e pós-paga, e o de TV por assinatura, que juntos totalizam 327.267.253 contratos ativos, registraram redução nas reclamações no ano de 2017.

A maior queda ficou com a telefonia fixa, que registrou uma redução de 19,4% nas reclamações. Em seguida aparece o serviço de telefonia móvel pré paga, com menos 18,3% nas queixas. Os serviços de banda larga fixa, com menos 9,6%, e de telefonia móvel pós-paga, com menos 9,3%, aparecem em seguida.

A TV por assinatura aparece com o menor percentual de redução, com 8,5%, aparece em último lugar. Do total de reclamações, 7,7% foram direcionadas contra serviços de radiodifusão (rádio e TV) ou em relação à própria agência reguladora.

A redução no número de reclamações contra prestadoras de telecomunicações “é, principalmente, consequência da diminuição das ocorrências de problemas no funcionamento dos serviços fixos”, informou a Anatel.

O resultado se deveu a uma redução no volume de reclamações sobre o funcionamento nas prestadoras Oi, Vivo e Net, com redução nas reclamações de 25,9%, 12,5% e 9,2%, respectivamente. Essas principais prestadoras registraram um saldo de 185.757 reclamações a menos, evolução maior do que o resultado do serviço como um todo.

Em processo de recuperação judicial, a Oi liderou a redução no número de reclamações do serviço de banda larga fixa, com menos 21% queixas. De acordo com a Anatel, o principal fator foi a queda nas reclamações sobre funcionamento e reparo.

Em seguida aparece a Vivo com menos 7,8% no número de reclamações. Já a Net, registrou um aumento de 14,2% nas reclamações. As queixas sobre funcionamento e reparo, mais as relativas à cobrança, foram responsáveis pelo aumento registrado na operadora.

Apesar da queda geral nas reclamações, de acordo com a agência reguladora, ainda há ainda bastante espaço “para a redução deste tipo de reclamações, especialmente na banda larga fixa.”

Na telefonia móvel pré-paga a Vivo foi a operadora que mais registrou queda nas queixas com menos 28,2% reclamações. A Claro aparece em seguida, com menos 27,0%. Oi, com menos 24,8% e Tim, com menos 8,1% aparecem depois.

Já na telefonia móvel pós-paga, a Vivo aparece na frente com o menor percentual de reclamações. Foram menos 17,1% do que as registradas em 2016. A Oi aparece em seguida, com menos 15,8%. A Claro, com menos 7,2%. Segundo a Anatel, a diminuição nas queixas se deve à diminuição das reclamações relativas a cancelamento e a atendimento. A Tim foi a única que registrou um aumento nas reclamações de 7,7%.

No que se refere à TV por assinatura, os assinantes dos serviços via satélite das prestadoras Claro, Oi e Sky, com respectivamente menos 27,1%, 25,3% e 10,4% formaram o grupo de usuários que apresentou a maior redução no registro de reclamações à Anatel.

Já a Net teve um aumento de 7,8% devido a queixas de cobrança após o cancelamento e cobrança em desacordo com o contratado. A Vivo registrou também aumento nas reclamações de 3,5%

A Anatel informou ainda que em 2018 vai iniciar o processo de fiscalização relativo às falhas de informação na oferta e contratação de serviços e nas alterações de planos e pacotes, à indisponibilidade das informações obrigatórias no espaço reservado ao consumidor nos portais online das prestadoras e às dificuldades em cancelamento dos serviços de telecomunicações.

 Informações da Agência Brasil

Dica

Planos de saúde: uma preocupação para o futuro

Planos de saúde: uma preocupação para o futuro

Ter ou não ter plano de saúde? Esse é um questionamento que pode ser constante na vida dos brasileiros, já que nem sempre os benefícios oferecidos são efetivamente ofertados quando mais se precisa desse tipo de assistência. Para não cair em armadilha e saber diferenciar os tipos de planos, consultamos o advogado especialista em Defesa do Consumidor, Taciano Mattos (@tacianomattos), para dar algumas dicas sobre o serviço. Confira abaixo:

Artigo

Taxas bancárias e o Direito do Consumidor

Taxas bancárias e o Direito do Consumidor

Você certamente possui conta em alguma agência bancária. Certamente, também, já deve ter sido tarifado indevidamente, mesmo pensando que o serviço oferecido era gratuito, a exemplo das taxas cobradas pela poupança. Mas, não era para poupar? Pois bem, nem sempre o que está previsto nos contratos atendem às regras previstas pelo Código de Defesa do Consumidor. O advogado, especialista na área, Cândido Sá, dá suas recomendações sobre o que a lei salvaguarda ou não, quando o assunto é serviço bancário. Confira artigo sobre o assunto, logo abaixo:

Enquete

Você pretende tomar a vacina contra a covid-19?


Ver resultado

Vídeos

Rachel Botsman

Autora do livro "O Que é Meu é Seu - Como o Consumo Colaborativo Vai Mudar o Nosso Mundo", Rachel Botsman diz que estamos conectados para compartilhar. Em 15 minutos, ela tenta te convencer que o consumo colaborativo é o caminho.