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Começam nesta quarta-feira (08) inscrições para a 2ª etapa das Oficinas do MAM 2021

Começam nesta quarta-feira (08) inscrições para a 2ª etapa das Oficinas do MAM 2021

As inscrições gratuitas e online para a 2ª Etapa 2021 das Oficinas do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-Bahia), que sempre obtiveram sucesso de público em Salvador, começam nesta quarta-feira (08), através do site www.oficinasdomam.com.br. Nesta segunda etapa, mais dois artistas baianos completam a programação: J. Cunha, com o curso‘Processos Criativos em Cenografia, Pintura e Desenho e Maxim Malhado, com o curso Processos Criativos …canteiro de obras… instalações. Ambos os artistas estão com trabalhos expostos na atual mostra O Museu de Dona Lina, que tem entrada gratuita até 10 de dezembro, no MAM-Bahia.

Os dois artistas pretendem promover aulas online e presenciais a depender das determinações das autoridades sanitárias municipal, estadual e federal para os próximos meses. “A intenção é promover cursos com absoluta segurança para a saúde de todos”, explicou a diretora da Trevo Produções, Vanessa Vieira, que realiza as Oficinas do MAM-Bahia deste ano. O curso de J. Cunha começa no dia 29 de setembro e será sempre às quartas-feiras. Já o de Maxim Malhado começa no dia 30 de setembro e acontecerá às quintas-feiras. O horário das duas oficinas será sempre das 14h30 às 17h30.

Cursos

Na oficina de J. Cunha serão apresentados projetos, desenhos, pinturas, peças gráficas, cenografias e figurinos da sua extensa carreira que completa 55 anos em 2021, destacando processos criativos e materiais. A sua experiência de 25 anos como designer gráfico e responsável pela identidade visual do bloco afro Ilê Aiyê também estarão presentes. Decorações temáticas do Carnaval de Salvador, criação de marcas, logotipos, ilustrações para livros e capas de discos, estamparias, ambientações de shows e eventos completam a programação. “Também pretendo um mergulho no imaginário das culturas afro-indígenas, popular nordestino-brasileira, através da pesquisa, assimilação e transformação num universo próprio, mítico e mágico, simbólico e intuitivo”, relata Cunha.

Por fim, ele promoverá leitura das pinturas e linguagens simbólicas nos cultos dos candomblés da Bahia. “Buscar na tradição da palavra e na linguagem dos deuses do candomblé os ensinamentos, as práticas rituais, seus significados através dos gestos, objetos, bichos, folhas, pedras, vestes, comidas e muito mais”, diz Cunha. Ele também trará convidados, dentre eles, o pesquisador e professor doutor da UFRB, Danillo Barata, e o restaurador Julio Maia. A intenção é que os alunos realizem seus processos criativos em casa e que durante as últimas cinco aulas apresentem suas propostas e projetos de forma prática, sob a orientação de Cunha.

Instalações

Já Maxim Malhado propõe um processo de reflexão e criação baseado no processo artístico. A ideia seria atravessar quintais, terreiros, tanto no interior da Bahia, como no interior de cada um dos participantes, buscando lugares, nomes, letras, palavras e objetos. “Observar os jardins de ideias para em seguida construirmos, discutirmos e realizarmos o possível e o impossível”, adianta ele.

As apresentações contemplarão as mais diversas linguagens interconectadas, com intenção de trabalhar com escrita, pintura, desenho, escultura, instalação, canções e performances poéticas. Seu trato com a espacialidade é um convite à redefinição de significados. Utiliza formas de expressão que o fascinaram no interior da Bahia: desenhos feitos a giz em paredes de casas abandonadas que depois são transportados para o ambiente urbano da sala de exposições e aplicados diretamente na parede. Maxim participou de exposições nacionais e internacionais, além de performances e instalações em pequenas cidades do interior baiano, sempre levando a mensagem que sua arte extrapola o cubo branco das galerias.

Artistas

Nascido na Península de Itapagipe, em Salvador, em 1948, J. Cunha (José Antônio Cunha) fez o Curso Livre da Escola de Belas Artes/UFBA aos 18 anos de idade. Foi cenógrafo e figurinista do grupo cultural Viva Bahia, assinou cenários/figurinos do Balé Brasileiro da Bahia, Balé do Teatro Castro Alves e, durante 25 anos, a concepção visual e estética do bloco afro Ylê Aiyê, além de decorações dos Carnavais de Salvador.

Participou de bienais, coletivas e individuais nos Estados Unidos, África e Europa, dentre elas o The Refugee Project’ no Museu de Arte Africana de Nova York (1997), ‘Exposição de Arte Contemporânea: As Portas do Mundo’ na Europa/África (2006), Bienal Internacional de ‘Design de Saint Étienne’ na França e ‘Design Brasileiro–Fronteiras’ (2009) no MAM/São Paulo. Participou ainda de mostras de arte negra em Los Angeles e Oakland, na Califórnia, dentre outras.

Maxim Malhado nasceu na cidade de Ibicaraí, Bahia, em 1967. Graduou-se em educação física pela Universidade Católica do Salvador (1988) e inicia depois o curso de Belas-Artes/UFBA, mas o abandona após três anos de estudo. Seu trabalho reporta-se ao pulsar do interior da Bahia, na curiosidade exploratória da infância. A redescoberta de espaços, a reinvenção de formas e modos de abordá-las são resultados da sua pesquisa de materiais, com foco na madeira.

 

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Rachel Botsman

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