A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA - a inflação oficial do país) deste ano subiu de 2,05 por cento para 2,12por cento. A estimativa está no boletim Focus de hoje (05), publicação divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC) com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para 2021, a estimativa de inflação varia de 3,01por cento para 3 por cento. A previsão para 2022 e 2023 não teve alteração: 3,50por cento e 3,25por cento, respectivamente.
O cálculo para 2020 está abaixo do piso da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 4por cento em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5por cento e o superior, 5,5por cento.
Para 2021, a meta é 3,75por cento, para 2022, 3,50por cento, e para 2023, 3,25por cento, com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo em cada ano.
Informações da Agência Brasil
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 2por cento ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.
Para o mercado financeiro, a expectativa é que a Selic encerre 2020 em 2por cento ao ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a taxa básica chegue a 2,5% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 4,5por cento ao ano e para o final de 2023, 5,5por cento ao ano.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Entretanto, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
As instituições financeiras consultadas pelo BC ajustaram a projeção para a queda da economia brasileira este ano de 5,04por cento para 5,02por cento. Para o próximo ano, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) a soma de todos os bens e serviços produzidos no país é de crescimento de 3,50por cento, a mesma previsão há 19 semanas consecutivas. Em 2022 e 2023, o mercado financeiro continua projetando expansão do PIB em 2,50por cento.
A previsão para a cotação do dólar permanece em R$ 5,25, ao final deste ano. Para o fim de 2021, a expectativa é que a moeda americana fique em R$ 5.
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