A bota, a luva e a calça de tecido reforçado protegem a integridade fÃsica dos catadores de materiais recicláveis nos circuitos da folia. A camisa verde identifica: eles fazem parte do bloco dos trabalhadores que, neste Carnaval, foram beneficiados pela operação Carolina de Jesus, realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria o Trabalho, Emprego e Renda do Estado (Setre), que distribuiu kits de equipamentos de proteção individual, e compra o produto da coleta nos circuitos por um preço melhor que o oferecido pelos atravessadores. Além disso, a operação oferece três refeições diárias aos catadores durante os dias da festa.
Segundo o coordenador da Agenda Bahia do Trabalho Decente da Setre, Juremar Oliveira, o projeto Carolina de Jesus atende 1,3 mil trabalhadores. “São cinco postos na cidade, no Politeama, na Barra, Ondina, Ladeira da Montanha e no Nordeste de Amaralina. O objetivo é melhorar a condição dos catadores de resÃduos sólidos, para que eles trabalhem com mais dignidade, e para que eles tenham uma renda melhor, sem precisar vender muito barato para os atravessadores. Portanto, é um projeto de Economia Solidária”, afirmou.
Juremar destaca ainda que uma das linhas de trabalho da operação é o combate ao trabalho infantil. “Para estar envolvido com o projeto é necessário que o trabalhador não traga crianças para o circuito, onde elas possam estar expostas ao trabalho e mesmo à exploração sexual”.
Michele Almeida é presidente do Complexo de Cooperativas de Recicláveis da Bahia, que reúne dez cooperativas, e informa que a estimativa é que sejam coletadas mais de 25 toneladas de materiais recicláveis durante o Carnaval. “A gente está recebendo o alumÃnio aqui a R$ 3,50 o quilo. Nos outros lugares é R$ 3,20, e nós ainda fornecemos o EPI e as refeições. Sem esse apoio do Governo do Estado seria muito difÃcil para os catadores. Com esse benefÃcio a gente se sente seguro, reconhecido”.
O catador Aliomar Cosme, 51 anos, acha seu trabalho importante. “Tem dia que a gente faz R$ 30, tem dia que faz R$ 40. Com esses equipamentos a gente se sente mais protegido para trabalhar”.
Vinte anos mais novo que Aliomar, Cristiano Borges também agradece o incentivo do Governo do Estado. “Se vacilar, a gente se corta. As latas são lâminas. Sem luvas não se pode reciclar”, ressaltou.
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