Notícia

Confiança da Indústria tem primeira queda trimestral em quase 2 anos

Confiança da Indústria tem primeira queda trimestral em quase 2 anos

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 3,6 pontos em setembro, indo para 96,1 pontos, o menor índice desde os 95,9 de outubro do ano passado. Com o resultado, o indicador fecha o terceiro trimestre em 98,6 pontos, acusando queda de 2,1 pontos em relação ao trimestre anterior – a primeira desde o quarto trimestre de 2016. Os dados relativos ao Índice de Confiança da Indústria foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV), no Rio de Janeiro.

O resultado negativo reflete as incertezas do período eleitoral e a queda se deu de forma generalizada e disseminada pelos segmentos e componentes, como explica o coordenador da Sondagem da Indústria da FGV, Tabi Thuler Santos.

“A magnitude da queda da confiança em setembro pode ser associada à volatilidade intrínseca ao período eleitoral. Porém, a disseminação negativa por quase 75% dos segmentos e por todos os indicadores que compõem o ICI reforça a percepção de deterioração dos negócios do setor, com efeitos que podem perdurar no quarto trimestre”, disse.

Queda

Os dados indicam que, em setembro, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,7 pontos para 95,2 pontos, a segunda queda consecutiva.

Com recuo mais acentuado de 4,3 pontos, o Índice de Expectativas (IE) atinge 97,1 pontos e retorna ao nível moderadamente baixo (abaixo de 100 pontos) que havia deixado para trás no início deste ano.

Segundo a FGV, tanto o ISA quanto o IE apresentaram queda difusa: na situação atual, atingiu 12 dos 19 segmentos; nas expectativas, 14 de 19.

“Em termos agregados, houve piora da confiança em 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados e em todos os quesitos que compõem o ICI”, ressalta a fundação.

Percepção da situação atual

A avaliação dos economistas da FGV é que o indicador que mede a percepção sobre a situação atual dos negócios foi a principal influência na queda do Índice de Situação Atual em setembro, com recuo de 3,4 pontos, para 93,5 pontos.

“O percentual de empresas considerando bom o ambiente de negócios caiu de 18,0% para 16,1%, enquanto a parcela que o considera fraco subiu de 22,6% para 23,6% do total”, diz a pesquisa.

Já as estimativas dos empresários sobre a produção nos próximos três meses foram o principal componente a influenciar o recuo do Índice de Expectativa. O indicador chegou a cair 8,1 pontos, indo para 98,4 pontos, o menor nível desde os 98,0 pontos de janeiro.

A proporção de empresas prevendo aumento da produção caiu de 43,7% para 36,6%, enquanto a parcela das que esperam redução aumentou de 17,7% para 23,1% do total.

Apesar dos números predominantemente negativos, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) avançou 0,9 ponto percentual em setembro, atingindo 76,9%.

A FGV ressalta, porém, que mesmo com esse resultado, o Nuci fecha o terceiro trimestre em 76,2%, resultado 0,2 ponto percentual abaixo do anotado no segundo trimestre.

A edição da pesquisa de setembro de 2018 coletou informações de 1.153 empresas entre os dias 3 e 25 deste mês.

Informações da Agência Brasil

Dica

Planos de saúde: uma preocupação para o futuro

Planos de saúde: uma preocupação para o futuro

Ter ou não ter plano de saúde? Esse é um questionamento que pode ser constante na vida dos brasileiros, já que nem sempre os benefícios oferecidos são efetivamente ofertados quando mais se precisa desse tipo de assistência. Para não cair em armadilha e saber diferenciar os tipos de planos, consultamos o advogado especialista em Defesa do Consumidor, Taciano Mattos (@tacianomattos), para dar algumas dicas sobre o serviço. Confira abaixo:

Artigo

Taxas bancárias e o Direito do Consumidor

Taxas bancárias e o Direito do Consumidor

Você certamente possui conta em alguma agência bancária. Certamente, também, já deve ter sido tarifado indevidamente, mesmo pensando que o serviço oferecido era gratuito, a exemplo das taxas cobradas pela poupança. Mas, não era para poupar? Pois bem, nem sempre o que está previsto nos contratos atendem às regras previstas pelo Código de Defesa do Consumidor. O advogado, especialista na área, Cândido Sá, dá suas recomendações sobre o que a lei salvaguarda ou não, quando o assunto é serviço bancário. Confira artigo sobre o assunto, logo abaixo:

Enquete

Você pretende tomar a vacina contra a covid-19?


Ver resultado

Vídeos

Rachel Botsman

Autora do livro "O Que é Meu é Seu - Como o Consumo Colaborativo Vai Mudar o Nosso Mundo", Rachel Botsman diz que estamos conectados para compartilhar. Em 15 minutos, ela tenta te convencer que o consumo colaborativo é o caminho.