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País cumprirá meta de redução de gases de efeito estufa até 2025, diz secretário de Tecnologia

País cumprirá meta de redução de gases de efeito estufa até 2025, diz secretário de Tecnologia

O compromisso do Brasil de reduzir em 37% suas emissões de gases de efeito estufa até 2025 será atingido, anunciou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), Álvaro Toubes Prata. Segundo o governo, entre 2005 e 2015, o país conseguiu reduzir em cerca de 50% as emissões nacionais de gases que agravam o aquecimento global.

A meta foi firmada pelo país no âmbito do Acordo de Paris, em 2015, e também estabelece que a redução deve chegar a 43% em 2030, sempre em relação às emissões de 2005.

“O Brasil se colocou metas e tem cumprido essas metas. Através de políticas bem definidas, ações bem delineadas, temos monitorado o impacto causado e temos visto que nós cumpriremos o acordo. Estabelecemos para 2025 uma meta de redução de mais de um terço da emissão nossa em relação aos níveis de 2005. Não há dúvidas que vamos cumprir essa meta”, disse o secretário durante o lançamento de uma pesquisa sobre as ações para atingir esse percentual. 

Uma das consequências do agravamento do efeito estufa é o aumento da temperatura média da superfície da Terra, causando mudanças climáticas como chuvas intensas, secas, ondas de frio e de calor e afetando populações e até a dinâmica da economia. Aprovado por 195 países, o Acordo de Paris é uma tentativa de resposta global à ameaça da mudança do clima. Entre as metas está “conter o aumento da temperatura média global em menos de 2°C [graus Celsius] acima dos níveis pré-industriais, além de envidar esforços para limitar esse aumento a 1,5°C até 2100”.

Contribuições setoriais

Entre os pontos do estudo lançado nesta quarta-feira, está a definição do papel que cada setor econômico pode desempenhar para que o país cumpra a meta de redução de emissões. Para 2025, o custo com a implementação de medidas para a redução da emissão de gases de efeito estufa é estimado em US$ 1,7 bilhão. O cenário de 2030 é mais preocupante, uma vez que para o cumprimentos das metas, o custo estimado é de US$ 11,1 bilhões.

Entre as principais medidas a serem implementadas, segundo o documento, estão a expansão das ações de redução do desmatamento; recuperação de pastagens degradadas; expansão do plantio de florestas comerciais; eficientização na recuperação de calor e vapor e troca de combustíveis em plantas industriais. Também estão listadas a instalação de unidades de recuperação de vapor em plataformas de extração e produção de óleo e gás; a substituição de térmicas a carvão por biomassa e repotenciação de usinas hidrelétricas; o aproveitamento energético proveniente de resíduos sólidos urbanos e de estações de tratamento de efluentes para a produção de biometano e eletricidade; e mudança modal no setor de transportes.

De acordo com o professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Roberto Schaeffer, o desafio é trabalhar a mitigação dos danos de maneira integrada entre todos os setores da economia. O pesquisador destaca que o modelo vigente trabalha com estudos isolados para cada setor econômico, sem levar em consideração o impacto em outras áreas e cita como exemplo o setor de transportes.

“Uma boa redução da emissão de gases no setor de transporte é eletrificar o setor. Olhando isoladamente, alguém pode dizer que o potencial de mitigação é grande por meio da eletrificação. Mas se o setor elétrico sair de uma matriz de energia renovável e cair em uma matriz mais dependente de combustíveis fosseis a conta vai ser sair toda errada”, explica.

 

Informações da Agência Brasil

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